Abstract

As adaptações cardiovasculares e metabólicas adquiridas com o treinamento físico de “endurance” podem ser revertidas quando o atleta é submetido a um período de inatividade física, devido ao reajuste dos sistemas corporais às alterações dos estímulos fisiológicos induzidos pelo treinamento físico. Reduções significantes do consumo máximo de oxigênio (V02max) parecem ocorrer dentro de duas a quatro semanas de destreinamento físico, provocando um grande declínio da “performance” do atleta em esportes de “endurance”! A queda inicial do V02max está associada à redução do débito cardíaco conseqüente da redução do volume sistólico, haja visto que a freqüência cardíaca permanece praticamente inalterada. O destreinamento físico também provoca alterações das adaptações do músculo esquelético que resultam em uma redução significante da diferença artério-venosa máxima de oxigênio contribuindo também para a redução do V02max Se a condição física elevada de um atleta pode ser obtida após alguns anos seguidos de treinamento físico efetivo, preparadores físicos e técnicos devem estar atentos para que possíveis eventualidades que impeçam a continuidade da preparação física do atleta não resultem em prejuízos na sua “performance” Sendo assim, esta revisão tem como objetivo descrever o curso temporal e a magnitude de perda das adaptações fisiológicas adquiridas com o treinamento físico, bem como os mecanismos envolvidos nas mesmas

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