Abstract

Dificuldades de comunicação e interação social estão entre os critérios para o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Considerando que estas limitações contribuem para prejuízos sociais e acadêmicos, este estudo avaliou, em dois estudantes universitários com TEA, a efetividade de um treino de discriminação de estímulos sociais e de comunicação com propósito de favorecer a emissão de respostas verbais nas categorias: comunicar preferência, emitir opinião, fazer pergunta, iniciar conversa e fazer troca de turno. No treino, foram implementados dicas textuais e visuais, role-play com feedback positivo e corretivo. O delineamento experimental foi linha de base múltipla entre participantes com medições do efeito do treino em cada uma das categorias comportamentais. Os resultados mostraram aumento na frequência de respostas na maioria das categorias manejadas, com uma frequência oito vezes maior em troca de turno para um dos participantes. Esta intervenção contrasta com a tendência de pesquisas na área em que pares também são treinados para facilitar interações. As conclusões apontam para uma alternativa viável para promover autonomia a estudantes com TEA em situações reais de ambiente de ensino, a partir da discriminação das contingências em vigor e de que respostas mais prováveis de serem positivamente reforçadas.

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