Abstract
ABSTRACTOBJECTIVE:To analyze the effect of rapid tests coverage in Primary Care on syphilis detection rate in pregnant women in Brazil, in municipalities with more than 100,000 inhabitants.METHODS:The dependent variable was the syphilis detection rate in pregnant women between 2012 and 2018. As the main independent variables, the methods for measuring the coverage of rapid tests for syphilis in Primary Care were used and, as adjustment variables, some indicators of health services and socioeconomic. We opted for a linear regression model for panel data (panel data analysis), considering the municipality as the unit of analysis and the year as the time variable.RESULTS:From the results of the final model, we can infer that, for a given municipality, as the rate of rapid tests increases by one point for every thousand live births, the detection rate of syphilis in pregnant women increases by an average of 0.02 cases per thousand live births (p < 0.001). This value is adjusted for Family Health coverage, proportion of health facilities per inhabitant, per capita expenditure on health and the Human Development Index.CONCLUSIONS:There was a substantial improvement in the amount of rapid tests available, as well as a significant increase in the number of tests performed in pregnant women, which predicts an increase in syphilis rates in pregnant women. However, a worrying hypothesis is that the number of tests performed on pregnant women during the analyzed period may have been insufficient to detect the progress of the epidemic in this population.
Highlights
Efeito da cobertura de testes rápidos na atenção básica sobre a sífilis em gestantes no Brasil
Nas cidades com mais de 100.000 habitantes do Brasil, prioritárias ou não do projeto “Sífilis Não”, as taxas de detecção de sífilis em gestantes têm crescido em todas as regiões do país, com incrementos médios anuais variando de 13,44% a 30,78% no período entre 2007 e 2017
Foi feita a consulta filtrando pela quantidade aprovada do procedimento “0214010082 – Teste rápido para sífilis na gestante ou pai/parceiro”, por município e por ano, no período entre 2012 e 2018
Summary
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível que, apesar de possuir etiologia e tratamento notadamente conhecidos, tem desafiado os profissionais de saúde pela sua versatilidade no curso clínico da doença[1]. Nas cidades com mais de 100.000 habitantes do Brasil, prioritárias ou não do projeto “Sífilis Não”, as taxas de detecção de sífilis em gestantes têm crescido em todas as regiões do país, com incrementos médios anuais variando de 13,44% a 30,78% no período entre 2007 e 2017. Além da possível relação entre o aumento da disponibilidade de testes rápidos e aumento do número de casos de sífilis em gestantes, é importante que se leve em consideração outros fatores sociais, comportamentais e de assistência à saúde que podem estar relacionados ao aumento das taxas[14]. O objetivo deste estudo é analisar o efeito da cobertura de testes rápidos na Atenção Básica sobre a taxa de detecção de sífilis em gestantes no Brasil, considerando fatores socioeconômicos e de assistência à saúde contextuais nos municípios com mais de 100 mil habitantes do Brasil
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