Abstract

Os efeitos embriotóxicos da exposição diária pré-natal a 0,0, 0,7, 3,0 ou 15,0mg/kg do extrato aquoso da I. carnea nos dias 5 a 21 de gestação foram estudados. Foram avaliados a performance reprodutiva materna, anormalidades esqueléticas e viscerais e malformações. Além disso, após o tratamento foram encontrados achados anatomopatológicos. Em relação às ratas mães, nossos resultados mostraram que a exposição às diferentes doses não afetou o peso corporal, ganho de peso, consumos de água e ração e performance reprodutiva. Apesar disso, apresentaram vacuolização citoplasmática de forma dose-dependente em fígado, rins, tireóide e glândula adrenal. Exames fetais não mostraram anormalidades externas ou malformações, sendo somente encontradas evidências de anormalidades esqueléticas e viscerais após altas doses do extrato. Foi observada redução dos centros de ossificação. Os presentes dados mostram que a ingestão prenatal do extrato de I. carnea induz embriotoxicidade. Estes efeitos são atribuídos à ação na homeostase maternal ou diretamente na concepção.

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