Abstract
Resumo Este estudo buscou verificar os efeitos do uso do computador no desempenho cognitivo, estado emocional, qualidade de vida e habilidade motora manual de participantes de oficinas de informática. A amostra foi constituída por 114 idosos, divididos em grupo sem informática (GSI) com 58 idosos e grupo informática (GI) com 56 idosos. Os instrumentos utilizados foram: Exame Cognitivo de Addenbrooke Revisado (ACE-R), Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15), Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), qualidade de vida (WHOQOL-Bref), força de preensão manual (dinamômetro Saehan Corporation®) e motricidade fina (painel de habilidades manuais). Os resultados revelaram que o uso do computador contribuiu positivamente para a funcionalidade cognitiva do idoso, melhorando seu estado emocional, sua qualidade de vida e sua habilidade motora manual.
Highlights
This study aimed to analyze the effects of computer use on the cognitive performance, emotional state, quality of life and motor skills of participants enrolled in computer classes
Na Tabela 3, verifica-se ganho para ambos os grupos, maior no grupo informática (GI) que no groups: one without computer skills (GSI)
Com relação ao domínio linguagem do Addenbrooke’s Cognitive Examination-Revised (ACE-R) (Tab. 3), observou-se que os efeitos tempo, grupo e interação tempo*grupo foram estatisticamente significativos, p
Summary
Efeitos do Uso do Computador na Cognição, Estado Emocional, Qualidade de Vida e Habilidade Manual de Idosos. Dessa forma, considerou-se relevante verificar os efeitos do uso do computador no desempenho cognitivo, estado emocional (ansiedade e depressão), qualidade de vida e habilidade motora manual (força de preensão manual e motricidade fina) dos idosos que participaram das oficinas de informática, já que essa tecnologia está cada vez mais presente no cotidiano da maioria das pessoas. Foram avaliados 174 indivíduos pertencentes a grupos de convivência, sendo excluídos do estudo 45 sujeitos, desses 25 por apresentarem idade inferior a sessenta anos, dois por uma pontuação muito inferior ao ponto de corte sugerido no ACE-R, três por não saberem ler e escrever e os 15 demais por apresentarem problemas nas mãos e dedos (patologias osteoarticulares e tremor). Na etapa 3, todos os participantes do GSI e do GI foram reavaliados imediatamente após o período dos seis meses de aulas de informática, observando o desempenho cognitivo, a depressão, ansiedade, qualidade de vida, motricidade fina e força de preensão manual. O número final de idosos incluídos nas análises foi de 114
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