Abstract

Objetivo: Vários estudos têm demonstrado que Radicais Livres de Oxigênio (RLO) contribuem para o dano celular decorrente da isquemia e reperfusão. Este estudo foi desenvolvido como o objetivo de avaliar os efeitos da isquemia e reperfusão renal em ratos, tratados ou não com alopurinol, sobre a lipoperoxidação (LPO) das membranas celulares renais. Método: Foram usados ratos Wistar distribuídos em 4 grupos e submetidos a períodos de isquemia e reperfusão renal ou não, dependendo do grupo. Também foram submetidos ou não a tratamento com alopurinol na dose de 50 e 150 mg/Kg por via intraperitoneal, 5 e 1 horas antes do procedimento. Na avaliação da lipoperoxidação utilizou-se os métodos do TBARS e QL. Resultados: Os resultados demonstraram aumento da LPO nos animais submetidos a isquemia e reperfusão renal. No entanto, estes efeitos deletérios foram reduzidos com o pré-tratamento com alopurinol (p<0,05). Conclusão: O dano causado em animais submetidos a isquemia e reperfusão renal pode ser demonstrado e quantificado pela LPO. Além disso, o alopurinol demonstrou proteção renal contra o dano decorrente desta síndrome, diminuindo a LPO nestes animais. Estes resultados sugerem que a via da xantina oxidase é uma das mais importantes rotas metabólicas envolvidas na geração de RLO, estes responsáveis em parte pelos danos funcionais do rim na síndrome da isquemia e reperfusão deste órgão.

Highlights

  • Ao analisarmos os resultados obtidos pelo método do TBARS, o qual quantifica a substância malondialdeído[29], produto final da oxidação dos ácidos graxos, como uma medida indireta da formação e ação de substâncias altamente reativas e oxidantes, podemos observar, à semelhança do estudo desenvolvido por Hansson et al[10] uma elevação significativa de malondialdeído, nos animais não tratados com alopurinol quando comparados com àqueles que receberam esta substância

  • Professora Assistente da Disciplina de Farmacologia da FFFCMPA

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Summary

CELULARES RENAIS NA SÍNDROME DA

Ao analisarmos os resultados obtidos pelo método do TBARS, o qual quantifica a substância malondialdeído[29], produto final da oxidação dos ácidos graxos, como uma medida indireta da formação e ação de substâncias altamente reativas e oxidantes, podemos observar, à semelhança do estudo desenvolvido por Hansson et al[10] uma elevação significativa de malondialdeído, nos animais não tratados com alopurinol quando comparados com àqueles que receberam esta substância. Quando observamos os resultados obtidos pelo método da quimiluminescência, o qual avalia a quantidade de energia luminosa emitida pelas carbonilas excitadas quando as mesmas, formadas no período reperfusional, retornam ao seu estado fundamental, mostrou um aumento nos valores dos animais submetidos à isquemia e reperfusão e que não receberam previamente o alopurinol quando comparados com demais grupos. These effects of ischemia and reperfusion were reduced by treatment with allopurinol (p

Conclusion
Trabalho realizado no Laboratório de Fisiologia
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