Abstract

Propomo-nos estudar o processo da constituição identitária do sujeito indígena como articulado na Carta do Cacique Seattle (1854), a fim de apreender os efeitos de sentidos de intolerância e preconceito. Para tal, faz-se necessário a crítica do estudo das relações de saber/poder (FOUCAULT, 2014), da perspectiva discursivo-desconstrutiva de Guerra (2017) e da concepção de lugar Geoistórico de Nolasco (2013). Nossa hipótese de pesquisa é que a Carta, examinada como um monumento, possibilita-nos a exumação de histórias locais e memórias veladas, silenciadas pelo saber hegemônico. A análise nos permite dizer que o indígena não se enquadra ao que é esperado pelo “homem branco” em relação à terra e a maneira de viver, em consequência, os saberes aos quais o povo indígena está atrelado são desqualificados.

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