Abstract

O plantio direto abrange grandes áreas cultivadas no Brasil, sendo considerado adequado para a sustentabilidade dos agroecossistemas brasileiros. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de diferentes sistemas de manejo do solo e de rotação de culturas sobre os atributos físicos e químicos do solo, como também sobre a produtividade da soja. O experimento foi conduzido por quatro anos (2014-2017) na área experimental do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) / Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), Vacaria, RS. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e seis repetições. Os tratamentos consistiram em: plantio direto com sucessão de culturas (PDs), plantio direto com rotação de culturas (PDr), escarificado com rotação de culturas (Er) e preparo convencional com rotação de culturas (PCr). Foram avaliadas características químicas (MO, P, K e pH) e físicas (densidade, macroporosidade e microporosidade) do solo e a produtividade da cultura da soja. Após quatro anos de condução do experimento, os atributos químicos do solo não sofreram modificações pelos manejos adotados, porém houve um aumento dos teores de matéria orgânica em todos os tratamentos avaliados. Para as variáveis físicas macro e microporosidade do solo não houve diferença significativa entre os tratamentos, mas a densidade do solo mostrou-se sensível para a mudança no preparo do solo. A produtividade não apresentou diferença entre os tratamentos. Os resultados preliminares mostram que a curto prazo não há necessidade de manejar o solo a cada três anos em áreas que utilizam a técnica do plantio direto.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call