Abstract

Objetivo: Observar os efeitos da fratura experimental de corpo de mandíbula no crescimento da maxila e mandíbula. Métodos: Utilizando ratos com um mês de idade. Estes foram distribuídos em dois grupos: experimental, onde foi efetuada a fratura de corpo de mandíbula à direita, e controle-operado, no qual foi realizado apenas o acesso cirúrgico. Aos três meses de idade foi realizada a eutanásia e após a maceração, a mandíbula foi desarticulada. O crânio foi submetido à incidência radiográfica axial e as hemi-mandibulas à incidência radiográfica lateral. Com base nestas, foram feitas mensurações cefalométricas por meio de um sistema de computador e os valores submetidos a análises estatísticas. Resultados: O comprimento da maxila, bem como a altura e o comprimento da mandíbula apresentaram diferença significante a menor para o lado direito, no grupo experimental. No grupo controle-operado houve diferença significante a menor para o comprimento da porção posterior da maxila e para a altura e comprimento da mandíbula para o lado direito. O grupo experimental quando comparado ao grupo controle-operado mostrou ser significativamente menor em todas as mensurações da maxila e mandíbula para ambos os lados, com exceção do comprimento da mandíbula. Conclusão: A fratura de corpo da mandíbula, bem como a abordagem cirúrgica, tiveram efeitos negativos no crescimento da maxila e da mandíbula.

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