Abstract

INTRODUÇÃO: Muito se sabe dos benefícios da creatina e os seus impactos no sistema nervoso central. É uma temática crescente, sendo abordada, deste modo, o seu impacto na cognição, preservação e potencialização de funções cerebrais e o seu papel no tratamento de patologias crônicas ou degenerativas. OBJETIVO: Identificar os efeitos da creatina no sistema nervoso central em pessoas de diferentes faixas etárias e ambos os sexos. METODOLOGIA: Incluiu-se estudos com limite temporal definido entre 2016 e 2022, publicados nas plataformas BVS (Medline), PubMed e Google acadêmico. Os estudos encontrados foram exportados para o software Rayyan, selecionados e sumarizados em uma planilha Excel. RESULTADOS: O uso suplementar de creatina pode ser benéfico nas terapias de diversas doenças, tais como as doenças neurodegenerativas, doença de Parkinson, doença de Huntington e lesão cerebral traumática. Há evidência de que a fosfocreatina funciona como uma molécula de alta energia, capaz de ressintetizar ATP mais rápido do que a fosforilação oxidativa e processos glicolíticos, o que explica a sua importância no aporte energético cerebral. A atuação da creatina que a faz relevante em terapias está no bloqueio do poro de transição da permeabilidade mitocondrial, mantendo a creatina quinase estável, e impedindo a apoptose celular. CONCLUSÃO: A creatina é eficiente no sistema nervoso central humano, por propiciar diminuição da fadiga mental pós atividades cognitivas intensas, melhora na qualidade do sono, aumento do aporte energético cerebral e colaboração terapêutica em doenças neurodegenerativas, portanto, tal substância realmente proporciona efeitos neurais positivos, auxiliando na prevenção e na atenuação de doenças.

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