Abstract

Este trabalho avalia cenários para a região semiárida baiana, no processo de recomposição da economia brasileira, após a crise de saúde do novo coronavírus (Covid-19). O estudo parte do entendimento de que é inevitável a adoção de políticas de expansão do gasto público para achatar a curva de recessão sem agravar a curva de infecção. Tomando essa compreensão por referência, a hipótese básica é de que a necessidade de reequilibrar as contas públicas no longo prazo, implicadas pelas medidas de isolamento social, levará os governos a reduzirem a participação do estado na economia, comprometendo as regiões mais pobres. Como a administração pública é o principal segmento da atividade econômica e os programas de transferência de renda estão na base da dinâmica econômica dos municípios do semiárido baiano, as políticas de ajuste futuro irão comprometer o desenvolvimento da região, agravando os desequilíbrios regionais e as desigualdades sociais. Conclui-se com cenários desfavoráveis para o semiárido baiano, em decorrência da perda de dinamismo econômico.

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