Abstract

O presente trabalho foi realizado em área demonstrativa de irrigação do Departamento de Engenharia Rural da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, da Universidade Estadual Paulista (FCAV/UNESP), Jaboticabal - SP, tendo como objetivo avaliar os efeitos da deficiência hídrica no desenvolvimento da planta, na produção e na qualidade fisiológica de sementes da cultura do milho (Zea mays L.). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com os tratamentos em esquema fatorial 2 x 3, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram da utilização de sementes de milho híbrido BR201 e DINA-70, com três períodos de irrigação: 1) durante todo o ciclo; 2) após o período vegetativo (após a emissão da 12ª folha), e 3) até 20 dias após o florescimento (antes do período de enchimento dos grãos). Concluiu-se que a deficiência hídrica durante o período vegetativo (irrigação após a emissão da 12ª folha) foi a mais prejudicial à cultura e à produção; essa deficiência hídrica não afetou a qualidade fisiológica das sementes produzidas, e o híbrido DINA-70 apresentou melhores resultados para os parâmetros fisiológicos e de produção que o híbrido BR201.

Highlights

  • Também foram avaliadas a produção de grãos e a qualidade fisiológica das sementes, essa por meio da porcentagem de germinação (BRASIL, 1980) e pelo vigor, que foi avaliado por meio dos métodos do envelhecimento acelerado (MARCOS FILHO et al, 1987), do teste do frio e da condutividade elétrica (AOSA, 1983)

  • Médias da área foliar e da matéria seca total de colmos, folhas, espiga e pendão de plantas de milho submetidas a três regimes de água (I1, I2, I3) durante o ciclo da cultura

  • Valores médios obtidos para o teste padrão de germinação (TPG) e para o vigor, por meio dos testes de envelhecimento acelerado (EA), de frio (TF) e de condutividade elétrica (CE), em função de três regimes de irrigação e dois híbridos

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

Este trabalho foi conduzido em área experimental de irrigação da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV/UNESP), Câmpus de Jaboticabal. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 2 (três períodos de irrigação x dois híbridos de milho), perfazendo um total de seis tratamentos, com quatro repetições (Tabela 1). No caso de área foliar e matéria seca, foram realizadas cinco avaliações durante o experimento e utilizou-se, para efeito de análise estatística, o esquema de parcelas subdivididas no tempo. Os solos nos tratamentos T3, T4, T5 e T6, quando não estavam sob irrigação, foram protegidos com um filme plástico preto para evitar interferências pluviométricas. A adubação foi feita por ocasião da semeadura com base na análise do solo (Tabela 2) e nas recomendações da EMBRAPA (1993), na dosagem correspondente a 150 kg ha-1 da fórmula de 4-20-20. Dados de análise química do solo antes da instalação do experimento

Análise Valores
Período fisiológico*
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Área Foliar
Período de irrigação
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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