Abstract

Objetivou-se avaliar os efeitos da adição da monensina sódica no consumo de alimentos e no pH do líquido ruminal em ovinos. Foram utilizadas quatro ovelhas da raça Santa Inês, não prenhas, não lactantes e canuladas no rúmen. O delineamento experimental utilizado foi o quadrado latino, com quatro tratamentos (T1 - 0; T2 - 25; T3 - 50 e T4 - 75 mg de monensina/ animal/dia). Foram avaliados o consumo de ração, de matéria seca e o pH do fluido do rúmen. A colheita do líquido ruminal para determinação do pH foi realizada às 0; 2; 4; 6 e 8 horas após a alimentação. As análises de variância para consumo de ração e de matéria seca mostraram não haver efeito significativo dos níveis de monensina. Não foi observado efeito significativo nos valores médios do pH ruminal de cada tratamento e na interação tratamento x tempo; os valores de pH ruminal foram considerados normais. Houve diferença estatística no decorrer das horas. O consumo voluntário de alimentos e o pH do líquido ruminal não foram influenciados pela adição da monensina sódica na dieta dos ovinos, para a qual os valores de pH permaneceram elevados, caracterizando um bom ambiente de fermentação ruminal.

Highlights

  • As dietas para animais de alta produção são balanceadas com o objetivo de maximizar a ingestão de energia e a síntese microbiana, o que exige, em tese, alimentos altamente fermentáveis como fontes de energia para os microorganismos do rúmen

  • A coleta no tempo zero foi realizada antes do fornecimento da ração aos animais

  • Entretanto, em estudos realizados com novilhas e vacas de corte mantidas em regime de confinamento (RESTLE et al, 2001), com carneiros alimentados com capim fresco colhido na primavera e no outono (MAAS et al, 2001) e com novilhos Aberdeen Angus alimentados com dietas contendo farelo de soja (LANA e FOX, 2001), observaram-se redução no consumo de matéria seca (CMS) quando eram adicionados ionóforos nas dietas dos animais

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Summary

Material e Métodos

Adultos, fêmeas da raça Santa Inês com peso corporal médio de 35,13 ± 0,79 kg, canuladas no rúmen. Ao longo dos 14 primeiros dias os animais foram submetidos à adaptação ao manejo e aos tratamentos, e no 15o dia foi realizada a coleta de amostra de fluido ruminal para determinação do pH. Os animais foram submetidos ao rodízio nos tratamentos, conforme estabelecido pelo delineamento experimental utilizado. A coleta de líquido ruminal foi realizada sempre no 15o dia de cada período e teve duração de um dia. A coleta no tempo zero foi realizada antes do fornecimento da ração aos animais. As amostras de conteúdo ruminal foram filtradas em quatro camadas de tecido de algodão para se obter aproximadamente 50 mL de filtrado, que foi transferido para um recipiente para a determinação imediata do pH, em potenciômetro digital pH Master, calibrado previamente com soluções tampão de pH 4,0 e pH 7,0

Resultados e Discussão
Findings
Horas após alimentação
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