Abstract

Vinte e cinco vacas mestiças Holandês × Zebu foram utilizadas para avaliar o efeito da condição corporal ao parto sobre a produção e composição do leite e a mobilização de reservas corporais, avaliada por meio da variação da condição corporal do parto até os 120 dias de lactação. Os animais foram divididos em duas classes, de acordo com seu escore de condição corporal ao parto (ECCP), em uma escala de 1 (muito magra) a 5 (muito gorda): classe 1, vacas com ECCP > 3,25; e classe 2, vacas com ECCP <3,25. As classes diferiram entre si quanto ao escore de condição corporal ao parto; as médias foram de 3,71 e 2,58, respectivamente, para as vacas das classes 1 e 2. As vacas da classe 1 apresentaram maior mudança de escore de condição corporal (MECC) do parto aos 120 dias de lactação em relação às vacas da classe 2, com valores médios de -0,57 e -0,12 unidades de escore de condição corporal para os grupos 1 e 2, respectivamente. O escore de condição corporal ao parto não influenciou a produção de leite entre as classes 1 e 2, no entanto, influenciou a produção de leite corrigida para 3,5% de gordura, a porcentagem e a produção de gordura no leite. As vacas mestiças Holandês × Zebu apresentaram maior produção de gordura do leite e produção de leite corrigida para 3,5% de gordura quando escore de condição corporal ao parto foi maior que 3,0.

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