Abstract
Este estudo verificou o efeito agudo dos exercícios de flexibilidade estática (EFlex) no desempenho de força máxima (FM) e de resistência de força (RF) em membros inferiores e superiores. Treze voluntários participaram do estudo e foram submetidos a testes de FM e RF (70% 1RM) nos exercícios supino e agachamento precedidos ou não de EFlex. O teste T pareado foi utilizado para comparação das médias nas duas condições. Os EFlex diminuíram a FM no agachamento (141,2±34,2 vs 132±34,9kg; p=0,007) e no supino (77,5±21,7 vs 71,7±17,7kg p=0,04). A RF no agachamento não sofreu efeito dos EFlex (16,2±5,7 vs 16,3±6,8 repetições p=0,48), porém, no supino a RF apresentou diminuição significante (11,7±4,8 vs 9,9±5,1 repetições; p=0,008). Portanto, os EFlex reduziram a FM nos membros inferiores e superiores e a RF somente nos membros superiores. Essa diferença na RF estaria relacionada ao volume de exercícios de flexibilidade pelo tamanho do grupo muscular.
Highlights
A flexibilidade e a força são importantes componentes dos programas de treinamento físico voltados para a saúde, qualidade de vida e desempenho esportivo (POLLOCK et al 1998; CHEN et al 2010)
This study investigated the acute effect of static stretching exercises (SSE) on maximum strength (MS) and strength endurance (SE) performance in lower and upper limbs
Thirteen volunteers participated in the study and were submitted to MS and SE (70% 1RM) tests in the bench press and squat exercises with or without SSE
Summary
Foram voluntários desse estudo treze homens, não atletas (28,0±5,2 anos; 86,7±15,9 kg e 179,5±8,0 cm). O Quadro 1 sintetiza a sequência dos procedimentos experimentais que constaram de duas fases. Na primeira fase do estudo avaliou-se a influência dos exercícios de flexibilidade estática no desempenho de força máxima. Os voluntários realizaram o teste de força dinâmica máxima (1RM) nos exercícios agachamento e supino, que foram ou não precedidos de exercícios de flexibilidade de forma aleatória. Já a segunda fase verificou-se a influência dos exercícios de flexibilidade no desempenho de resistência de força. Nesta segunda fase os voluntários foram submetidos a um teste de repetições voluntárias máximas a 70% 1RM até a falha concêntrica nos exercícios agachamento e supino, também precedidos ou não de exercícios de flexibilidade de forma aleatória. Sequência dos procedimentos para as condições experimentais da fase 1 (força máxima) e da fase 2 (resistência de força) do estudo
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