Abstract

O trabalho docente articulado é proposto como uma adaptação ao ensino colaborativo e prevê o trabalho conjunto entre professores da classe comum e professores de Educação Especial no planejamento, no desenvolvimento e na avaliação da aula. O objetivo deste estudo foi analisar como os professores do Ensino Médio e Tecnológico de um Instituto Federal de Educação no Rio Grande do Sul, Brasil, percebem o trabalho docente articulado, quais suas limitações e possibilidades, diante da inclusão de alunos com deficiência e/ou necessidades educacionais especiais (NEE), intensificada a partir da Política Nacional da Educação Especial (Brasil, 2008). A investigação foi qualitativa, com uso de diário de campo e um questionário respondido por sete professores de um aluno com deficiência mental incluído no ensino médio e tecnológico. Para a interpretação dos dados, utilizou-se a Análise de Conteúdo. Os resultados evidenciaram que o trabalho docente articulado é importante. Porém, poucos professores participantes da pesquisa citaram dificuldades para sua realização, evidenciadas pelo baixo número de professores de Educação Especial e de classe comum e o pouco tempo para realização desse trabalho. Concluiu-se que o trabalho docente articulado tem obstáculos a superar, no entanto, acredita-se no seu potencial para mobilizar a aprendizagem, principalmente, dos alunos com deficiência/NEE, frente à Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva, a qual, no contexto educacional atual, massificou a ideia de inclusão educacional escolar, sem haver, ainda, investimentos suficientes que garantam condições para que ela possa ser estendida a todos os sujeitos.

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