Abstract

Este segundo dossiê, assim como o primeiro organizado por nós – Kaizô e Juliane – em maio de 2020 apresenta resultados de estudos que vislumbram experiências dos povos indígenas na tarefa de satisfazer suas necessidades específicas na educação escolar indígena e da educação indígena, incorporando a partir disso, sua história, crenças, sistema de valores e cultura organizacional. A trajetória sócio-histórica para que os povos indígenas possam conquistar sua autonomia pedagógica envolve a apropriação dos processos educativos que se encontram vinculados tanto a educação escolar indígena, quanto a educação indígena (processos próprios de aprendizagem). Para os povos indígenas, este caminho poderia parecer simples, em um primeiro momento, em razão do novo paradigma da educação escolar indígena que privilegia a diversidade cultural. Entretanto, à medida que os indígenas avançam em direção à consecução dos seus próprios projetos de conquista esbarram em várias questões de ordem burocráticas e dificultosas. Neste sentido, as orientações aqui apresentadas não traduzem toda a complexidade dos cenários em que se encontram as populações indígenas do Brasil e da América Latina, tampouco as múltiplas facetas que podem assumir. Todavia, esperamos que os estudos aqui socializados possam auxiliar e ampliar as reflexões, além de servir como um convite para que cada vez mais as populações indígenas tenham visibilidade nos meios acadêmicos científicos.

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