Abstract

Neste artigo discorremos sobre o direito das crianças à Educação Ambiental (EA) emcreches e pré-escolas. Para tanto, apresentamos de forma sucinta a história da EA. Emseguida analisamos o que diz a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira e odocumento lançado no ano de 2017 que institui a Base Nacional Curricular Comum, voltadospara a Educação Infantil (EI). Entendendo que há distintas teorias e práticas de EA, nessetrabalho trouxemos algumas concepções da EA crítica. Para oferecer subsídios às nossasreflexões, nos apoiamos em pensar a EA na perspectiva de articular a dimensão de valores, deconhecimentos e de participação política das crianças.

Highlights

  • In this article, we discuss the right of Environmental Education (EE) in kindergartens and preschools

  • No momento histórico em que vivemos, em que o crescimento econômico é o grande lema do cotidiano jornalístico e o consumo mundial se espelha no padrão estadunidense como um modelo, vemos que a cultura do individualismo e da aquisição desenfreada de bens estão legando ao mundo: disparidades econômicas e sociais profundas, extinção de espécies, contaminação de ar, solo e água com agentes sintéticos para os quais não temos solução, quantidades astronômicas de resíduos sólidos nos aterros, em corpos d‟água e em ilhas de lixo nos oceanos (ZANELLA, 2013), além do igualmente preocupante lixo vagando pelo espaço sideral (LEWIS, 2015)

  • The Development of the Ecological Self, In: Early Childhood Education Journal, Vol 24, No 2, 1996

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Summary

Geise Daniele Milagres Crepaldi Dalva Maria Bianchini Bonotto

A linha de argumentação deste artigo caminha, em primeiro lugar, por entendermos a urgência da questão ambiental como uma questão de interesse de todos. A apreciação estética da natureza de forma desinteressada (sem que a natureza precise ser útil para nós, com o reconhecimento ético do direito que a própria natureza possui intrinsecamente) e também da participação política, uma vez que as crianças podem e devem, ao questionar a realidade, engajar-se pela construção de uma nova lógica socioambiental. No momento histórico em que vivemos, em que o crescimento econômico é o grande lema do cotidiano jornalístico e o consumo mundial se espelha no padrão estadunidense como um modelo, vemos que a cultura do individualismo e da aquisição desenfreada de bens estão legando ao mundo: disparidades econômicas e sociais profundas, extinção de espécies, contaminação de ar, solo e água com agentes sintéticos para os quais não temos solução, quantidades astronômicas de resíduos sólidos nos aterros, em corpos d‟água e em ilhas de lixo nos oceanos (ZANELLA, 2013), além do igualmente preocupante lixo vagando pelo espaço sideral (LEWIS, 2015). Saber como e quando trabalhar com valores faz parte dos desafios que o educador precisa enfrentar

Há educação ambiental sem educação em valores?
Do mundo pequeno ao grande mundo
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