Abstract
Neste texto questionamos como os temas da memória e da ditadura civil-militar de 1964, tendo como plano de fundo a cidade de Florianópolis, se articulam no conto Cheiro de Amor, de Edla van Steen. Para tanto, discutimos alguns aspectos da narrativa, focando, por meio da chave da repetição, nas passagens que se dedicam à vida sexual de Camila, a protagonista. Com isso buscamos perceber, pela forma da narrativa, como uma imagem de Florianópolis está associada àquela dinâmica sexual. Finalizando, cotejamos o conto com outras opções estéticas que perguntam pela cidade de Florianópolis, especialmente a do também escritor Salim Miguel.
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