Abstract

No século XX, diversas cidades capitais foram projetadas e construídas com base em novos princípios de planejamento, sendo a paisagem um importante meio para esta nova configuração urbana. O urbanismo modernista, diretamente relacionado com as vanguardas artísticas e arquitetônicas, priorizou soluções para problemas urbanos através de arranha-céus, espaços verdes e de uma infraestrutura integrada tendo os sistemas de transporte no centro do debate. No entanto, muitas foram as críticas que apontaram a falta de consideração de aspectos sociais, ambientais e culturais, resultando em uma separação entre planejamento urbano e desenho urbano. Capitais como Canberra, na Austrália (1912); Ankara, na Turquia (1923); Chandigarh, na Índia (1947); Brasília, no Brasil (1957); Islamabad, no Paquistão (1959); e Abuja, na Nigéria (1974), exemplificam esse paradigma, mostram a sua distribuição no globo e apontam para a necessidade de mais estudos comparativos. Reflexões do Seminário Internacional TOPOS – Landscapes of Power, em 2022, levaram à criação de uma seção temática na Revista Paranoá, explorando temas como urbanismo, arquitetura, ecologia e engajamento social, vislumbrando novas perspectivas para o urbanismo contemporâneo e a equidade no planejamento urbano.

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