Abstract

Objetivamos com o presente artigo trazer alguns argumentos e contribuições teóricas que sustentam a pertinência da articulação entre a denominada educação ambiental crítica e o movimento de justiça ambiental, em decorrência da aproximação no modo como definem as causas da crise atual, estabelecem estratégias de luta social e defendem o projeto societário anticapitalista. Essa articulação não só é oportuna para os processos de superação das relações sociais alienadas destrutivas da natureza, mas também reforça uma perspectiva da ecologia política, para a qual as determinações são materiais e de classe. Nos três movimentos - educação ambiental crítica, justiça ambiental e ecologia política - ocorre um processo argumentativo contínuo de ressignificação ideológica da questão ambiental, agindo como contraponto das interpretações hegemônicas do senso comum acerca do fenômeno socioambiental. Todos possuem elementos em comum que conformam o amálgama mediante o qual se pode efetuar a crítica e operar politicamente a favor da transformação social.

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