Abstract
No livro VI de suas "Questões sobre a Metafísica", João Duns Escoto desenvolve um complexo estudo sobre a verdade. Para tanto, ele distingue dois modos de verdade: a "verdade na coisa" e a "verdade no intelecto". Pretendo aqui me voltar para a primeira dessas duas noções, interpretando uma curta passagem daquela obra à luz de outros textos do Doutor Sutil – um procedimento sugerido por aquelas próprias questões.
Highlights
Se essa situação caótica tornou dificílimo o trabalho de estabelecimento crítico do texto das “Questões sobre a Metafísica”, pôde-se por outro lado extrair dela uma conclusão relevante: um texto com diversas revisões e adições não pode ser fruto de um único período
Quia de rebus dicitur in quid; et est obiectum proprie speculabile, quia circa ens in quantum ens non est nata esse speculatio directiva in aliqua alia operatione a speculatione; et passiones eius ex
Porque, feita essa manifestação ou assemelhação, a coisa é no intelecto tal como o conhecido no cognoscente. (Duns Scotus, 1997-2006, Vol 4, p. 66)[20]
Summary
Se essa situação caótica tornou dificílimo o trabalho de estabelecimento crítico do texto das “Questões sobre a Metafísica”, pôde-se por outro lado extrair dela uma conclusão relevante: um texto com diversas revisões e adições (a que se somam remissões constantes às mais diversas obras de diferentes períodos da carreira de Duns Escoto) não pode ser fruto de um único período.
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