Abstract

Desde o início de sua carreira como compositor e líder de orquestra de jazz nos anos de 1920, Duke Ellington tem sido comparado a compositores eruditos europeus como Delius e Debussy. Declarações como a de Constant LAMBERT (1934), de que Duke Ellington estabeleceu "um padrão pelo qual podemos julgar. . .compositores eruditos" se concentraram em procedimentos composicionais complexos de sua obra. Seguindo outra direção, o presente estudo examina a interseção entre os estilos erudito e jazzístico, por meio da análise de seções tipicamente improvisadas de Ellington. O desenvolvimento do solo improvisado de saxofone barítono, materiais improvisatórios no Interlúdio e o papel do piano de Duke Ellington em três gravações - de 1937, 1953 e 1956 (ELLINGTON, 1937, 1953, 1956), - de Diminuendo and crescendo in blue (1937) indicam o estabelecimento de solos fixos no repertório de sua orquestra. O grau de elaboração composicional aí implícito sugere outras implicações. A análise minuciosa das gravações e a verificação de críticas contemporâneas de Ellington e de fontes acadêmicas posteriores (especialmente a de Bruno NETTL, 1974) permitem avaliar as implicações da predeterminação sugerida pelo tratamento que Duke Ellington deu à improvisação neste período.

Highlights

  • Agradecimento: Este artigo foi gentilmente cedido pelos editors de The Jazz Chameleon: The Refereed Proceedings of the 9th Nordic Jazz Conference August 19-20, 2010, Helsinki, Finland

  • O swing também recorria ao jazz sinfônico da década de 1920, em relação à notação na partitura e emprego de forças instrumentais expandidas

  • Ellington passou a escrever para as habilidades específicas e sutilezas estilísticas de cada instrumentista

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Summary

Introduction

Agradecimento: Este artigo foi gentilmente cedido pelos editors de The Jazz Chameleon: The Refereed Proceedings of the 9th Nordic Jazz Conference August 19-20, 2010, Helsinki, Finland. As bandas de swing eram formadas por uma seção rítmica padrão, com dois ou três tipos de saxofones, trompete e trombones (mas sem as seções de cordas dos grupos de jazz sinfônicos).

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