Abstract

A saturação das zonas de influência portuária acentua impactos ambientais e conflitos socioespaciais, demandando alternativas logísticas. O porto seco possibilita a descentralização de atividades aduaneiras, de manuseio e armazenagem, mitigando parte dos problemas, além de estimular a economia na região onde é inserido. Dessa forma, a sua localização é crucial para a eficiência dos sistemas logísticos de importação e exportação. O objetivo deste trabalho foi avaliar a distribuição espacial dos portos secos em Minas Gerais e identificar os melhores locais para uma nova instalação. A metodologia agregou dois métodos reconhecidos de definição locacional: a Análise Multicritério Espacial e o Problema de Localização-Alocação. O primeiro, em consonância com as práticas mais atuais no planejamento de transporte, integrou critérios sociais, ambientais e técnicos. O segundo, adotou o resultado da análise multicritério como demanda ponderada e aplicou uma meta heurística para solução do problema de otimização. Os resultados evidenciam a disparidade regional e a deficiência de infraestruturas logísticas no norte de Minas. Todos os cenários apontam a região de Montes Claros como candidata à instalação de um porto seco. A possibilidade de conciliar sociedade, ambiente e economia no planejamento de infraestrutura foi demonstrada.

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