Abstract
O nitrogênio e potássio são os nutrientes requeridos em maiores quantidades pelas gramas e no Brasil não se tem informação da quantidade a ser aplicada para se obter a formação de tapete em menor tempo possível. Dois experimentos foram instalados em vasos em casa de vegetação, com o objetivo de avaliar o efeito de doses de nitrogênio e de potássio na produção de tapetes de grama esmeralda (Zoysia japonica). O delineamento utilizado para cada experimento foi fatorial com doses de N ou K e épocas de avaliação. Foram aplicadas quatro doses de nitrogênio (0, 200, 400 e 600 kg ha-1) e quatro doses de potássio (0, 100, 200, e 300 kg ha-1). As doses de nitrogênio e potássio foram aplicadas parceladamente em cobertura. O aumento das doses de N influenciou a taxa de cobertura do solo pela grama (TCS) permitindo a formação do tapete com a dose de 408 kg ha-1 de N aos 198 dias após a colheita do tapete anterior, tempo menor quando comparado com as demais doses. A concentração de N na folha e da cor verde da grama foram influenciadas pelas doses de N podendo ser utilizadas para auxiliar na recomendação das doses de N. O aumento das doses de K não influenciou na TCS pela grama, sendo o teor no solo (1,4 mmol c dm-3) suficiente para a produção dos tapetes de grama esmeralda.
Highlights
The nitrogen and potassium are nutrients required in bigger amounts by grasses, and in Brazil there is no information about the amount that must be applied to get sod formation in the shortest lesser possible time
O nitrogênio é o elemento mineral requerido em maior quantidade pelas gramas e quando mantido em níveis adequados promove o vigor, qualidade visual e recuperação de injúrias (BOWMAN et al, 2002)
As doses de N, utilizando como fonte a uréia, foram parceladas, aplicando 5% da dose total de cada tratamento, aos 35 dias após o corte do tapete anterior, devido à pequena quantidade de grama cobrindo o solo nesta fase e o restante parcelado em seis aplicações a cada 45 dias (16% da dose total) em junho, agosto, setembro, outubro, dezembro e janeiro, seguido de irrigação para evitar a queima de folhas
Summary
O estudo constituiu-se de dois experimentos em casa de vegetação de vidro, com controle de temperatura máxima, em área experimental do Departamento de Recursos Naturais/Ciência do Solo, localizado na Fazenda Experimental Lageado, no município de Botucatu-SP. As doses de N, utilizando como fonte a uréia, foram parceladas, aplicando 5% da dose total de cada tratamento, aos 35 dias após o corte do tapete anterior (dac), devido à pequena quantidade de grama cobrindo o solo nesta fase e o restante parcelado em seis aplicações a cada 45 dias (16% da dose total) em junho, agosto, setembro, outubro, dezembro e janeiro, seguido de irrigação para evitar a queima de folhas. A adubação potássica foi aplicada em cobertura, sendo 200 kg de K O ha-1, na forma de KCl, aplicando 16% da dose total aos 35 dac e o restante em três aplicações, a cada 90 dias. A adubação nitrogenada foi aplicada em cobertura, sendo 400 kg de N ha-1, na forma de uréia, utilizando 5% da dose total aos 35 dac e o restante dividido em seis aplicações, a cada 45 dias. Os resultados foram submetidos à análise variância e de regressão, utilizando o programa Sisvar v. 4.6 (FERREIRA, 2003)
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