Abstract
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Em pacientes com sindrome da imunodeficiencia adquirida (SIDA), o subdiagnostico e o subtratamento da dor sao alarmantes e poucos estudos analisam esse tema, bem como os registros de sua ocorrencia. O objetivo deste estudo foi analisar registros sobre dor e analgesia em prontuarios de pacientes com SIDA internados. METODO: Pesquisa documental, com analise de 63 prontuarios, realizado em hospital de referencia no tratamento da SIDA no Ceara, em 2010. Utilizou-se check-list para obtencao de dados e os resultados foram apresentados em tabelas com frequencias relativo/absoluta. RESULTADOS: Encontrou-se registro de dor na maioria dos prontuarios (90,5%), especificando localizacao (90,5%), fatores de melhora/piora (55,6%), intensidade (39,7%), frequencia (25,4%), entre outros aspectos. Foram responsaveis pelos registros medicos (94,7%), enfermeiros (87,8%) e fisioterapeutas (12,2%). Quanto a localizacao, prevaleceu cefaleia (50,9%), dor abdominal (52,6%), toracica (33,3%), membros inferiores (24,6%) e lombalgia (29,8%). Quanto a intensidade, dor forte (56%), leve (28%) e moderada (16%). Quanto a duracao, dor continua (62,5%) e intermitente (37,5%). Nas prescricoes farmacologicas, predominou anti-inflamatorio nao esteroide (66,7%), seguido de analgesicos simples (44,4%) e adjuvantes (41,3%). Medidas nao farmacologicas foram prescritas em apenas 11% dos prontuarios. CONCLUSAO: E necessaria a atencao dos profissionais para o registro de informacoes detalhadas das queixas algicas dos pacientes com SIDA, com a adocao de instrumentos adequados para a avaliacao e registro dos dados avaliados, para melhorar a assistencia e o controle da dor que incide na maioria desses pacientes.
Highlights
This study aimed at analyzing records about pain and analgesia of hospitalized acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) patients
Most medical charts had pain records (90.5%), specifying location (90.5%), improvement/ worsening factors (55.6%), intensity (39.7%) and frequency (25.4%), among other aspects
Non-pharmacological measures were prescribed in just 11% of medical charts
Summary
Roberta Meneses Oliveira[1], Lucilane Maria Sales da Silva[2], Maria Lúcia Duarte Pereira[3], Josenília Maria Alves Gomes[4], Sarah Vieira Figueiredo[5], Paulo César de Almeida[6]. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Em pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), o subdiagnóstico e o subtratamento da dor são alarmantes e poucos estudos analisam esse tema, bem como os registros de sua ocorrência. O objetivo deste estudo foi analisar registros sobre dor e analgesia em prontuários de pacientes com SIDA internados. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde (PPCCLIS), Universidade Estadual do Ceará (UECE). Coordenadora e Docente do Programa de Pós-Graduação Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde (PPCCLIS), Universidade Estadual do Ceará (UECE). Docente do Curso de Graduação em Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde (PPCCLIS), Universidade Estadual do Ceará (UECE). Membro do Grupo de Pesquisa Cuidados à Saúde da Criança e do Adolescente e Enfermagem, Universidade Estadual do Ceará (UECE). Descritores: Dor, Medição da dor, Registros como assunto, Síndrome da imunodeficiência adquirida
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