Abstract

Objetivo: uma revisão sistemática foi realizada para avaliar se a posição natural da cabeça (PNS) muda em crianças com constrição maxilar antes e após expansão rápida da maxila (ERM). Material e método: uma pesquisa foi realizada no MEDLINE via PubMeb, Scopus, Web of Science, LILACS, BBO e Cochrane Library sem restrições. Também foram pesquisadas a conferência anual dos resumos da IADR (1990–2017) e o registro de ensaios não publicados e em andamento. As dissertações e teses foram pesquisadas usando os bancos de dados ProQuest Dissertations e “Periódicos CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) de Teses”. Os estudos compararam a posição natural da cabeça em pacientes submetidos a expansão rápida da maxila (ERM) e pacientes não tratados, ambos com constrição maxilar. Resultados: um total de 3023 estudos foram identificados, três permaneceram em estudo qualitativo e todos esses estudos foram considerados de risco "pouco claro" de viés nos principais domínios. Apenas dois estudos apresentaram dados semelhantes para serem incluídos na meta-análise. Ambos os estudos avaliaram a posição natural da cabeça, através do ângulo entre a linha násio-sela e a vertical verdadeira (SN-Ver). As meta-análises demonstraram que, após 12 meses de acompanhamento, o ângulo SN-Ver diminuiu 3,39 graus (intervalo de confiança de 95% [IC] = 0,57 a 6,21; p = 0,02). Conclusão: o ERM promoveu aumento do ângulo SN-VER na criança após 12 meses de intervenção; no entanto, existem poucos estudos na literatura sobre esse tópico, e há necessidade de mais estudos bem delineados para investigar essa alteração.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call