Abstract

Este ensaio parte do livro “O Que os Cegos Estão Sonhando?” da escritora e crítica literária brasileira Noemi Jaffe, obra que divulga a relação de três mulheres (avó, mãe e filha) com a Shoah, narrativa que tem como cenário, a vivência e a sobrevivência a um dos campos de concentração e extermínio nazista. O livro expõe o distanciamento do acontecimento, do campo, mas igualmente nos permite dizer que quanto mais as gerações vão se afastando do fato, mais rente a ele estão. Para dizer dessas relações, investimos em um discurso que percorre por entre as questões da memória, do esquecimento e da ficcionalização mnemônica, afora a própria construção discursiva e monumental.Palavras-chave: “O que os cegos estão sonhando?”; memória e esquecimento; linguagem da/na guerra.

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