Abstract

O presente artigo apresenta, na tentativa de produzir uma interpretação filosófica do pensamento de Freud, uma problematização acerca de uma gama de noções como subjetividade, realidade, princípio de prazer, princípio de realidade, pulsão de morte, fonte e sustentação da vida individual e grupal, entre outras. Investigando as condições de constituição da subjetividade humana, privilegiamos, entre outras vias possíveis, pelo apoio em diversos textos do psicanalista sobre hipnose. Pretendemos esclarecer, a partir dela e das relações que comporta, as condições em que os laços sociais, vale dizer libidinais, são estabelecidos, além do que proporcionam, a saber, a própria sustentação da vida pela oposição que oferecem à agressividade e autodestrutividade primária postulada por Freud. Com esse recurso, pretendemos sustentar nossa tese de que toda constituição da subjetividade como a sustentação da vida se dão por uma articulação entre interior e exterior que se opõe, por um período determinado de tempo, à conservadora pulsão de morte que subsiste em todo organismo.

Highlights

  • In an attempt to produce a philosophical interpretation of Freud’s thought, this essay presents a problematization of a range of notions such as subjectivity, reality, the pleasure principle, the reality principle, the death instinct and the source and sustenance of individual and group life

  • We intend to support our thesis that the whole constitution of subjectivity, as well as life sustenance, takes place through an interaction between the inner and outer which is opposed, for a determined period of time, to the conservative death drive that exists in every organism

  • A partir daí, Freud tomou a liberdade de postular que a relação hipnótica pode ser compreendida, mesmo que levando em conta a limitação numérica, como uma formação de grupo de pelo menos dois membros, já que ela ilustra o comportamento do indivíduo em relação ao líder, inclusive por apresentar ausência de inclinações diretamente sexuais, sendo este o fator que torna duradouros os laços entre eles

Read more

Summary

Introduction

Com isso esquivou-se, evitando a substancialização do eu, até certo ponto do problema central do solipsismo, uma vez que a cooperação e articulação entre interior e exterior foi por ele concebida como a condição de sua constituição dada com base em um conjunto de representações, além de ser a própria condição de toda experiência possível.

Results
Conclusion

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.