Abstract

RESUMO O artigo aborda a trajetória das políticas e propostas que, nos últimos trinta anos, enfrentaram a especificidade da relação dos jovens com o trabalho no Brasil, tanto no que diz respeito às principais propostas de governo (especificamente, do governo federal e do governo municipal na cidade de São Paulo) quanto aquelas das fundações empresariais. Desde a ênfase sobre a qualificação profissional no início dos anos 1990, até a difusão recente da agenda do empreendedorismo, as mudanças acompanharam as transformações ocorridas no mundo do trabalho, no contexto de afirmação do “novo espírito do capitalismo”. O enfraquecimento das garantias trabalhistas, a responsabilização do trabalhador, a ênfase sobre a assunção de riscos, a fragmentação e individualização são elementos centrais de novas formas de subjetivação que atingem, especificamente no caso brasileiro, os jovens pobres.

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