Abstract

O texto apresenta dois modelos da tradução que caracterizaram o século XVII e XVIII mas que podem ser vistos como paradigmáticos na Teoria da Tradução. 1) O modelo retórico que defende a possibilidade de tradução e enfatiza a adaptação do original ao "gosto" do público de chegada. 2) O modelo que afirma a impossibilidade da tradução, a intraduzibilidade: a) quer porque se valoriza no texto (e sobretudo na escrita dita poética) justamente os seus aspectos mais sensuais e, portanto, indissociáveis da língua de partida; b) quer porque se afirma o relativismo cultural e a intraduzibilidade entre as culturas; c) quer porque se afirma não apenas a impossibilidade de separação entre os significados e os significantes, mas se define o próprio significante e as identidades de um modo geral como sendo um resultado de um jogo diferencial.

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