Abstract

A dança teatral em Portugal atesta um assinalável desenvolvimento a seguir à Revolução de Abril de 1974. Do novo panorama destacam-se três aspetos: a redefinição e a expansão do repertório do Ballet Gulbenkian, de que procedem a visibilidade que adquire o coreógrafo Vasco Wellenkamp e a emergência da linguagem reformadora de Olga Roriz; a criação da Companhia Nacional de Bailado; e a diversificação das orientações estéticas e dos projetos artísticos independentes, no âmbito da então designada Nova Dança Portuguesa. Neste trabalho, o meu objetivo é perceber, de forma encadeada, que condições favorecem o crescimento da dança em Portugal, a diversificação de projetos e estéticas, e que relações entre as pessoas os instigam ou propiciam, nos termos em que a articulação destes três domínios - condições, representações e relações - é formulada pelo cientista social Steven Vertovec (2015), no âmbito dos estudos sobre a diversidade.

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