Abstract
o presente artigo propõe-se a realizar uma leitura acerca de A cinza das horas, livro de estreia do poeta Manuel Bandeira (1886-1968), partindo do pressuposto de que a sua recepção como livro melancólico de um autor tísico e desenganado, integrante de um momento menor de uma das maiores obras da poesia brasileira, não abarca a sua miríade de sentidos. Para isso, nossa abordagem interpretativa almejará – inspirada nos dizeres de Martin Heidegger sobre a poesia e sua interpretação – a escuta do dizer da linguagem que ressoa em cada poema interpretado. Assim, vislumbraremos, em A cinza das horas, além de seu notável tom de desalento, a arte em seu papel redentor e até a liberdade de renunciar ao habitual ressentimento perante o sofrimento.
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