Abstract

Neste artigo será discutido como a ideia de apelo sensório impulsionou a adoção da cor nos primeiros cinemas, especialmente em face da pressão econômica forjada pelo advento da televisão. Também serão analisadas, de forma sucinta, as primeiras tentativas de colorização (tintagens; viragens; estêncil; sistemas de duas cores, como o Kinemacolor), em cujo seio se encontrava uma disputa tecnológica entre a Europa e os EUA; a resistência dos cineastas ao emprego da cor; o triunfo do Technicolor e sua ruína; o domínio do Eastmancolor. Em seguida, comenta-se a “virada” narrativa que impeliu a função de contar histórias ao cinema, tomando o lugar das atrações como mote principal das produções. Por fim, a passagem da cor de aspecto extrínseco e comercial para função narrativa de “pano de fundo” da ação.

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