Abstract
A brusone do arroz, causada pelo fungo Magnaporthe grisea, é uma das mais importantes doenças orizícolas no Brasil e no mundo, principalmente em arroz de terras altas. Objetivou-se, neste trabalho, identificar as raças fisiológicas de M. grisea nas lavouras comerciais de arroz, cultivadas em sistema de terras altas, na região sul do Estado do Tocantins. Para isso, realizaram-se amostragens de plantas de arroz com sintomas de brusone, no campo experimental da Universidade Federal do Tocantins/Campus de Gurupi e em lavouras comerciais dos municípios de Aliança, Dueré, Figueirópolis e Peixe. Para identificação das raças de M. grisea, foram feitos isolamentos monospóricos em laboratório e plantio das linhagens diferenciadoras em casa de vegetação. Constataram-se 21 raças fisiológicas de M. grisea, distribuídas em seis grupos de raças da Série Internacional Diferenciadora, sendo IA e ID os grupos de maior prevalência, que apresentaram 52,38 e 14,28% dos isolados, respectivamente. As quatro raças mais prevalentes foram IA-1, IA-33, IC-1 e ID-9, sendo a IA-1 considerada muito agressiva. Maior número de raças foi encontrado no cultivar Primavera.
Highlights
The rice blast, caused by the fungus Magnaporthe grisea, is one of the most important rice diseases in Brazil and in the world, mainly in upland conditions
This work aimed to identify the physiological races of M. grisea in commercial fields of rice cultivated in the upland system in Southern Tocantins State
Samples of rice plants containing blast symptoms were collected in the experimental field of the Federal University of Tocantins, Campus of Gurupi and commercial fields in the following municipalities: Aliança, Dueré, Figueirópolis and Peixe
Summary
Amostras de arroz de terras altas foram coletadas em campo experimental e em lavouras comerciais da região sul do Estado do Tocantins, nos municípios de Aliança, Dueré, Figueirópolis, Gurupi e Peixe, nos anos 2008 e 2009. Após a coleta e identificação, as amostras foram armazenadas em embalagens de papel e transportadas para laboratório, secas à sombra, em temperatura ambiente, por 24 horas, e armazenadas em refrigerador a 4oC. As placas foram acondicionadas em câmara de crescimento (B.O.D.), em temperatura de 25°C, por 24 horas, para favorecer a esporulação do fungo nas lesões. A identificação das raças fisiológicas de M. grisea foi realizada por meio da chave de identificação proposta por Ling & Ou (1969), após a inoculação dos isolados monospóricos na Série Internacional de Diferenciadoras (SID). Aos 10 e 20 dias após o plantio, foram realizadas adubações de cobertura, com 2g de Ureia (45%N) por bandeja, objetivando-se a predisposição das plântulas ao ataque do fungo M. grisea
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