Abstract

No Brasil, vários coletivos dos agricultores, mais ou menos institucionalizados e cujo objetivo principal é o apoio à produção individual ou familiar, assumem funções de interesse geral (geração e socialização de tecnologia, informação, formação, na base de prestações fundadas na cooperação e na reciprocidade (ajuda mútua, compartilhamento de recursos). Esses dispositivos coletivos e institucionais asseguram o manejo de recursos naturais comuns (água, terra, pastos, floresta) ou a produção de bens públicos locais (conhecimentos, inovação, acesso a mercados. O artigo analisa as características de algumas dessas experiências e examina sua contribuição efetiva ou potencial para a formulação de instrumentos de desenvolvimento rural mais adaptados.

Highlights

  • ABSTR ACT In Brazil, various types of peasant farmer arrangements, dedicated primarily to supporting individual or family production, have been taking on functions of public interest

  • As relações simétricas são construídas na aprendizagem conjunta: como no caso dos cursos de Unaí e Unicampo, ou dos grupos de agricultores experimentadores

  • Politiques et action publiques, Armand Colin, Paris, 2003, 302 p

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Summary

ENFOQUE TEÓRICO-METODOLÓGICO E APRESENTAÇÃO

O princípio consistiu em garantir, no âmbito local, uma formação por alternância sobre desenvolvimento sustentável para um grupo de 25 a 30 dirigentes de organizações de base (comunidades rurais e projetos de reforma agrária). O curso de alternância em Unaí Em 2003, após a solicitação feita pelas organizações de agricultores (CONTAG, FETRAF e MST), a Universidade de Brasília (UnB), o Centro Embrapa Cerrados, o INCRA e a Escola Pública Agrícola Juvêncio Martins Ferreira de Unaí-MG implantaram uma formação por alternância de técnicos agrícolas especializados em desenvolvimento sustentável para 58 jovens dos projetos de reforma agrária da área Incra SR-28 (DF e municípios de Goiás e de Minas Gerais). O objetivo consistia em formar os alunos provenientes dos assentamentos da região, para que estes possam se inserir como agentes de desenvolvimento rural, capazes de apoiar as dinâmicas de produção agrícola e de toda a organização social. É o pólo sindical (Borborema) ou o fórum da rede territorial (Cariri e Unai) que assume essa intermediação

AS RELAÇÕES E ESTRUTURAS DE RECIPROCIDADE
ENSINAMENTOS E PERSPECTIVAS
E MULTIFUNCIONALIDADE
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