Abstract

O conhecimento dos padrões de dispersão populacional de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith), a mais importante praga do milho, no Brasil, é fundamental para o estabelecimento de técnicas eficientes de monitoramento e manejo. Este trabalho objetivou conhecer a distribuição espacial da praga na cultura. A distribuição espacial foi avaliada em cinco campos experimentais, de um hectare cada, divididos em 100 unidades experimentais, onde se avaliaram de cinco a dez plantas por parcela. Foi testado o ajuste das frequências observadas às esperadas, de acordo com as distribuições de Poisson, Binomial Negativa e Binomial Positiva. Spodoptera frugiperda ocorreu em elevados índices populacionais na área amostral, com correlação significativa entre a nota de injúria 3 e o número de lagartas médias, o que também ocorreu para o número de plantas infestadas com pelo menos uma lagarta média. Não houve correlação significativa entre a nota de injúria 3 e lagartas pequenas. O modelo que melhor se aproximou dos dados de distribuição da oviposição foi a Binomial Positiva, enquanto a disposição espacial de lagartas, atacando a espiga, foi descrita como aleatória. O modelo de distribuição Binomial Positiva foi o que melhor representou a distribuição espacial da população de plantas infestadas; a distribuição das lagartas de tamanho médio teve padrão de distribuição agregada.

Highlights

  • Spatial arrangement and damage by the fall armyworm Spodoptera frugiperda

  • The spatial distribution was studied in five maize experimental fields, one hectare each, divided in 100 plots, where five or 10 plants were assessed per plot

  • The adjustment of observed frequencies to the expected ones was tested according to Poisson, Negative and Positive Binomial distributions

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi realizado em uma área experimental, no município de Dourados-MS, localizado nas coordenadas geográficas de 22o 14o S e 54o 49o, 458 m de altitude e clima mesotérmico úmido sem estiagem (Cfa). As amostragens foram realizadas em intervalos de, no mínimo, três, no máximo, sete dias, totalizando de oito a dez amostragens por campo, com aplicações de inseticidas entre as avaliações com o intuito de reduzir a infestação. Para avaliar as lagartas presentes na espiga, foi realizada uma única avaliação, que ocorreu quando as plantas estavam no estádio fenológico R3 (Ritchie & Hanway 1989). Os dados obtidos em cada uma das amostragens foram utilizados para a descrição matemática da dispersão espacial da população desse inseto, por meio da média e da variância. Para cada avaliação nas diferentes áreas experimentais e para as diferentes variáveis, os dados foram registrados em planilhas eletrônicas, em que também foram realizadas todas as análises referentes à distribuição espacial

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Estudo de correlação e distribuição espacial de plantas infestadas
Distribuição espacial de posturas
Distribuição espacial de lagartas em espigas
Distribuição espacial de plantas infestadas
Média Variância
Distribuição espacial de lagartas de tamanho médio
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