Abstract
Plantas de artemísia (Tanacetum parthenium L. Schultz-Bip.), cultivadas em vasos com substrato mantido na capacidade de campo, a 90%, a 70% e a 50% da capacidade de campo foram comparadas quanto à altura, acúmulo de massa fresca na parte aérea, teor relativo de clorofila e teor de prolina. O teor relativo de clorofila foi estimado por meio do clorofilômetro SPAD-502, enquanto o teor de prolina foi determinado por colorimetria. Verificou-se reduções de 16% na altura e de 22,5% no acúmulo de massa fresca nas plantas crescidas a 50% da capacidade de campo, em relação àquelas crescidas a 90% da capacidade de campo. O teor relativo de clorofila nas folhas, em quaisquer dos níveis hídricos, decresceu com o tempo, indicando tendência à senescência. Apesar da redução contínua nos níveis de clorofila, as plantas mantidas a 50% da capacidade de campo tiveram, durante todo o tempo acompanhado, teor relativo de clorofila cerca de 30% mais alto comparado às plantas mantidas a 90% da capacidade de campo. O teor de prolina também foi maior nessas plantas, indicando ocorrência de estresse por deficiência hídrica e ajuste osmótico. O maior teor relativo de clorofila e de prolina nas folhas expandidas das plantas sob deficiência hídrica pode ser utilizado como indicativo de estresse.
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