Abstract

A partir de um questionamento acerca dos paradigmas de atuação crítica de Pier Paolo Pasolini e Franco Fortini, este artigo apresenta algumas linhas de reflexão sobre como ambos os escritores agiam enquanto figuras de intervenção pública. Para tanto, serão analisados momentos de interlocução estabelecida entre os dois através das páginas de jornais italianos, principalmente a partir do ano de 1968, quando divergências acabam por culminar no rompimento pessoal entre eles. Assim, a principal intenção desta análise é mostrar em que medida as formas de fazer crítica praticadas por Pasolini e Fortini ora se assemelham e ora se distinguem consideravelmente, o que acaba por revelar que, apesar de ambos terem motivações políticas muito próximas enquanto intelectuais marxistas-gramscianos, cada um deles traçou percursos bastante particulares.

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