Abstract

Este artigo aborda, de forma comparativa, a realidade objetiva e representações de homens e mulheres sobre seu trabalho na medicina e as interfaces com a esfera doméstica. São analisados discriminações, estímulos e obstáculos para a carreira profissional, na perspectiva de gênero e gerações. Os dados foram coletados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), integrando técnicas quantitativas e qualitativas. Os resultados indicam que, para explicar os fatores de estímulo para a carreira, as mulheres parecem voltar-se mais para elementos da vida privada enquanto os homens enfatizam mais alguns fatores externos. Ambos salientam a importância de ter um 'modelo' de profissional tomado como ideal para o exercício profissional e um ambiente acadêmico positivo, com apoio institucional e bom relacionamento com os colegas de trabalho. Entre os obstáculos: excesso de trabalho, falta de tempo e dificuldades financeiras, observando-se diferenciações de gênero quanto à vida familiar e problemas pessoais. Foram salientadas as 'vantagens comparativas' das mulheres no desempenho das suas atividades. Este estudo pode contribuir para a implementação de ações positivas para a melhoria das condições do trabalho profissional e da equidade de gênero, tanto na esfera pública quanto na privada.

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