Abstract

O trabalho trata da relação diferente (Hegel) em que direito, ciência, política estão no presente da sociedade moderna. Ele oferece uma representação do presente como diferença e o descreve em sua constituição paradoxal como duração e como limite nos quais sistemas sociais lidam com a questão da sustentabilidade do não-saber. A história da razão moderna é a história do seu ser presente a si mesma, do seu diferir a si mesma, para se reafirmar em níveis mais altos de complexidade. O presente está presente para si mesmo como esta história da razão. Neste lugar histórico, a política se especificou na realização de “Zweckprogramme” (programas-de-fins) através dos quais ela se liga à incerteza do futuro que ela mesma constrói. O direito constrói vínculos efêmeros do futuro. A essa política e a esse direito, a ciência oferece observações do mundo na forma do saber. A ciência deslegitima assim o saber cotidiano, mesmo o da política e aquele que é condensado no direito, expande os horizontes do mundo e produz desequilíbrio, transforma entropia em neghentropia. Desprovida de orientação, a política constrói muros para controlar a complexidade e para se proteger contra os excedentes; o direito empresta seus conceitos à proteção das inseguranças efêmeras desta política. Além dos muros há o não-saber do futuro. Quão sustentável é essa condição?

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