Abstract
O processo de desindustrialização no Brasil tem sido amplamente discutido na literatura econômica. Contudo, seria o caso de considerarmos toda a indústria como perdedora desse processo de desenvolvimento? E quais seriam os fatores associados às transformações estruturais da indústria brasileira? Este artigo analisa os setores perdedores e ganhadores do processo de desenvolvimento brasileiro entre 1998 e 2014, período marcado por profundas transformações econômicas. O trabalho utiliza uma abordagem bastante desagregada, incluindo dados de 200 classes da indústria de transformação e uma nova estratégia de agrupamento dos setores mais e menos dinâmicos. Os resultados destacam: setores especialmente favorecidos, como o processamento de commodities agrícolas e os setores de bens de consumo (como a fabricação de computadores, aparelhos telefônicos, aparelhos de ar-condicionado, automóveis, aparelhos de televisão, entre outros); e setores especialmente fragilizados, como os segmentos têxteis e da indústria química.
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