Abstract

O presente estudo teve por objetivo avaliar a dinâmica de enraizamento de microestacas e miniestacas, mediante o acompanhamento da emissão e do desenvolvimento de raízes de quatro clones de Eucalyptus grandis. Foram utilizadas microestacas provenientes de brotações coletadas em plantas rejuvenescidas por micropropagação e miniestacas oriundas de brotações coletadas de miniestacas enraizadas originadas de mudas propagadas pelo processo de estaquia convencional. Os resultados indicaram a maior habilidade de enraizamento das microestacas em relação às miniestacas, evidenciada através do número de raízes/estaca, comprimento total de raiz/estaca, comprimento da maior raiz/estaca, comprimento médio de raízes/estaca e peso de matéria seca de raízes.

Highlights

  • The aim of this work was to evaluate the dynamics of microcutting and minicutting techniques during rooting process, by monitoring root emergence and development in microcuttings and minicuttings of four Eucalyptus grandis clones

  • Diversas práticas têm sido adotadas para obter brotações juvenis ou promover o rejuvenescimento de tecidos adultos, podendo ser realizadas tanto em condições in vivo quanto in vitro (Franclet et al, 1987)

  • Dentro do processo de enraizamento de estacas de Eucalyptus, as técnicas de microestaquia (Assis et al, 1992; Xavier & Comério, 1996) e, mais recentemente, a de miniestaquia (Xavier & Wendling, 1998; Wendling et al, 2000) têm sido utilizadas com êxito na propagação de clones selecionados, o que possibilita consideráveis ganhos, decorrentes principalmente do aumento dos índices de enraizamento e da redução do tempo para formação da muda, pelo uso de propágulos com maior grau de juvenilidade

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Summary

INTRODUÇÃO

Em espécies lenhosas a aptidão à propagação vegetativa está associada ao grau de maturação, em que a fase juvenil, na maioria das plantas, apresenta maior potencial de enraizamento que a fase adulta (Bonga, 1982; George, 1993; Hartmann et al, 1997), expresso tanto em porcentagem quanto pelo tempo requerido para verificação do evento e, ainda, pela qualidade das próprias raízes (Gomes, 1987). A restauração de características juvenis, como o maior potencial de enraizamento, tem sido observada em Eucalyptus com o aumento do número de subcultivos (Hackett & Murray, 1993; Zobel, 1993; Assis, 1996; Xavier & Comério, 1996). Dentro do processo de enraizamento de estacas de Eucalyptus, as técnicas de microestaquia (Assis et al, 1992; Xavier & Comério, 1996) e, mais recentemente, a de miniestaquia (Xavier & Wendling, 1998; Wendling et al, 2000) têm sido utilizadas com êxito na propagação de clones selecionados, o que possibilita consideráveis ganhos, decorrentes principalmente do aumento dos índices de enraizamento e da redução do tempo para formação da muda, pelo uso de propágulos com maior grau de juvenilidade.

MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
AGRADECIMENTO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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