Abstract

Resumo Conduzida na cidade de Porto Alegre, Brasil, a pesquisa etnográfica aqui apresentada descreve circuitos que performam o chamado mercado funerário. Composto principalmente por funerárias, cemitérios e crematórios, o mercado funerário integra um complexo mais amplo cujo intuito é a criação de um estatuto da pessoa morta. Fundamental a este mercado, as negociações entre profissionais do ramo e clientes acabam por performar a agência da pessoa morta, uma das especificidades desta dinâmica de precificação. A pessoa morta, não sendo um locus de passividade, mostra a sua vida ao impor padrões de comportamento nas negociações concernentes ao seu funeral, assim como ao influenciar escolhas e decisões. A pesquisa concentra seu foco em funerárias de Porto Alegre, a partir das quais analisa ideias de uma economia emocional e das singularidades, a agência dos envolvidos nas negociação de consumo - vivos e mortos - e lógicas de precificação.

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