Abstract

Este artigo propõe uma discussão sobre a entrada de cursos superiores pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA) em universidades públicas do Estado de São Paulo, e traz para isso, o curso de Pedagogia da Terra da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o primeiro curso desta natureza no estado. O curso de Pedagogia da Terra da UFSCar é composto e acompanhado por 4 movimentos e organizações sociais diferentes: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Organização das Mulheres Assentadas e Quilombolas do Estado de São Paulo (OMAQUESP), Federação da Agricultura Familiar do Estado de São Paulo (FAF) e Federação dos Empregados Rurais e Assalariados do Estado de São Paulo (FERAESP). A educação do campo e em especial o curso de Pedagogia da Terra, trouxe para os sujeitos do campo a possibilidade de acesso ao ensino superior o que lhes proporcionou uma forma de gerenciar suas próprias vidas, sendo sujeitos tanto do processo de proposição do modelo de educação que querem, como também participando ativamente na construção de novos conhecimentos. Sujeitos que aprendendo e ensinando vão buscando novas possibilidades de sobrevivência e de conquista de uma vida de qualidade

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