Abstract

Objetivo investigar as relações enunciativas estabelecidas entre pais e crianças com risco ao desenvolvimento infantil, sobretudo, os efeitos da presença do risco no processo de aquisição da linguagem. Métodos a amostra constituiu o estudo de três crianças que apresentaram risco ao desenvolvimento, acompanhadas de 0 a 18 meses a partir dos Indicadores de Risco ao Desenvolvimento Infantil, bem como, por filmagens da interação dos pais com as crianças. A análise dos dados considerou a perspectiva enunciativa proposta por Carmen Silva (2007, 2009) e a psicanalítica. Resultados nos três casos constatou-se dificuldade de separação da mãe com a criança o que refletiu no processo de semantização da língua, sobretudo, na ampliação dos possíveis interlocutores. Contudo, os sujeitos evidenciaram a possibilidade de domínio semiótico da língua tendo em vista que os três mecanismos enunciativos propostos por Silva (2007). Conclusões o estudo evidenciou que as dificuldades de separação mãe-bebê e a fragilidade da entrada da função paterna obstacularizaram a posição da criança na língua, uma vez que as crianças mostraram-se bastante dependentes da fala dos pais para suas produções.

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