Abstract

Abstract In the discussions involving the sharing economy, it is possible to see a tendency to highlight its positive aspects. However, the debates seem to neglect problematizations regarding the dilemmas and consequences of what sharing can mean for the social groups interested in embracing the sharing economy concept. In the age of access, the lack of ownership of goods may indicate a transformation concerning life in society. However, the essence of collaboration inherent in the sharing economy might be questioned, as the shared system would be just an attractive instrument with a friendly discourse mostly used to transfer the responsibility of the industry to the citizen, under the banner of mutual aid. Thus, our article seeks to investigate the different perspectives on sharing by analyzing its main dilemmas. Our study presents a critical view of the barriers, vulnerabilities and illusions present in this specific issue, which most studies and approaches on the subject end up reproducing. As a theoretical contribution to the literature, we point out that only those who have access to the sharing system are able to participate effectively, and their excesses reiterate the economicist and utilitarian structure based on inequality.

Highlights

  • Nas discussões que envolvem a economia da partilha, é possível perceber uma tendência de destacar seus aspectos positivos

  • Nessas discussões é possível observar uma tendência de apreciar os aspectos positivos do fenômeno da economia da partilha, por exemplo, ao substituir o conceito de práticas colaborativas disruptivas (Mesquita, Pozzebon, & Petrini, 2020), fornecer ou compartilhar recursos - ao invés de adquirir novos - entre pessoas, que atuam como consumidores e/ ou fornecedores (Petrini, Freitas, & Silveira, 2017), para escolher a experiência de usar temporariamente os bens e serviços de outras pessoas (Rifkin, 2001)

  • É improvável que um modelo de sucesso na economia de acesso seja baseado na comunidade, no entanto, os estudos no campo do compartilhamento não descrevem com precisão os benefícios que as pessoas esperam receber, bem como suas motivações

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Summary

Dilemas da economia da partilha na era do acesso

Daniela Viegas da Costa-Nascimentoa Armindo dos Santos de Sousa Teodósioa Marcelo de Rezende Pintoa a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil. O colapso dos custos marginais estaria levando ao surgimento de uma economia híbrida, composta em parte pelo mercado capitalista e em parte pela colaboração (bens comuns colaborativos) com implicações de longo alcance para toda a sociedade (Abramovay, 2014; Haigh & Hoffman, 2012). Algumas empresas de base compartilhada e outras que estão migrando suas operações para o compartilhamento podem estar se tornando grandes corporações, sonegando regulamentações e tributos, além de manter características de titularidade e organização semelhantes às das sociedades que atuam nos mercados tradicionais (Baker & Baker, 2016), um cenário que parece estar mudando diante das pressões sociais. O sistema apenas ampliaria os excessos do modelo econômico hegemônico

Os dilemas do acesso e do excesso
Considerações Finais
Novos tópicos de pesquisa
Dilema Social
Contribuições dos autores
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