Abstract

O objetivo deste trabalho foi determinar a digestibilidade aparente de nutrientes e energia de dietas para juvenis de pirarucu, Arapaima gigas. Foram testadas oito dietas, contendo quatro relações energia:proteína (11, 10,1, 9, 8 kcal energia digestível por grama de proteína bruta) e duas fontes de energia não-protéica (óleo de soja e gordura de aves), em esquema fatorial 4x2, com três repetições. Foram estocados 240 juvenis de pirarucu com peso de 96,8±2,3 g, distribuídos em 24 tanques cilíndricos com fundo cônico, adaptados para a coleta de fezes (sistema Guelph modificado). Os peixes foram alimentados duas vezes ao dia até a saciedade aparente com as dietas experimentais contendo 0,5% de óxido de cromo, como marcador inerte para determinação dos coeficientes de digestibilidade aparente. As dietas com a relação energia:proteína de 9 kcal energia digestível por grama de proteína bruta apresentaram os menores coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca, proteína bruta e extrativo não nitrogenado. O maior coeficiente de digestibilidade aparente da gordura foi obtido com o uso do óleo de soja. A relação energia:proteína na dieta influencia os coeficientes de digestibilidade aparente dos macronutrientes e energia no pirarucu.

Highlights

  • The objective of this work was to determine the apparent digestibility of nutrients and energy of diets for pirarucu (Arapaima gigas) juveniles

  • Hábito alimentar carnívoro, é rústico ao manuseio em ambientes tropicais, podendo facilmente ser condicionado a aceitar ração extrusada, alcança 10 kg de peso no primeiro ano de criação (Carvalho & Nascimento, 1992; Imbiriba, 2001) e tolera altas densidades de estocagem, características desejáveis para a piscicultura intensiva

  • Effects of the dietary protein/lipid ratio on growth and nutrient utilization in common dentex (Dentex dentex L.) at different growth stages

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Summary

Digestibilidade aparente de dietas para juvenis de pirarucu

Digestibilidade aparente de dietas práticas com diferentes relações energia:proteína em juvenis de pirarucu. Rações com baixa relação entre energia e proteína induzem os peixes a utilizarem grande parte da proteína ingerida como fonte de energia, afetando o desempenho zootécnico e causando prejuízo econômico, uma vez que a proteína é um dos nutrientes de maior custo nas dietas (Meyer & Fracalossi, 2004; Skalli et al, 2004). Tendo em vista que o conhecimento sobre a influência da relação energia:proteína sobre a digestibilidade das dietas dos peixes é escassa, assim como sobre as exigências nutricionais do pirarucu, a determinação da capacidade dessa espécie em digerir diferentes dietas é uma das etapas primordiais para subsidiar estudos mais detalhados sobre suas necessidades nutricionais. O objetivo deste trabalho foi determinar os coeficientes de digestibilidade aparente dos macronutrientes, matéria seca e da energia bruta em rações contendo quatro relações energia e proteína e duas fontes de energia não-protéica para juvenis de pirarucu

Material e Métodos
Resultados e Discussão
Findings
Gordura de aves
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