Abstract
Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a digestibilidade da energia e da fibra de dietas contendo uréia, amiréia ou farelo de algodão como fontes protéicas exclusivas e silagem de milho como volumoso. Utilizaram-se 24 borregos com 11 meses de idade e peso médio 31 kg e o método da coleta total de fezes. A ingestão de matéria seca foi de 64,1; 68,8 e 71,4 g/kg PV0,75/dia e as digestibilidades da energia da FDN e da FB foram 63,0; 67,7 e 64,4%, 39,6; 55,7 e 50,0%, 47,0; 49,3 e 53,4%, respectivamente, para dietas com uréia, amiréia e farelo de algodão. Os ganhos em peso foram 278,5; 348,0; e 293,7 g/anim.dia, na mesma ordem. O uso da amiréia poderá ser o mais adequado, em relação a uréia e farelo de algodão, em dietas para borregos contendo silagem de milho como volumoso.
Highlights
This research was conducted to evaluate the energy and the fiber digestibility of diets containing urea, starea and cottonseed meal as nitrogen sources and corn silage as forage
A fonte protéica utilizada em uma dieta poderá proporcionar diferentes desempenhos aos animais, havendo, assim, o interesse em estudar fontes de proteína verdadeira e de nitrogênio não-protéico (NNP), como a uréia e a amiréia, esta resultante da extrusão da uréia com uma ou mais fontes de amido
Os benefícios desse processamento no desempenho animal tem sido pouco consistentes, entretanto, frente aos recentes avanços na interpretação de degradação ruminal, produção de massa microbiana e digestibilidade protéica intestinal, poder-se-á formular a mistura mais conveniente de alimentos a ser fornecida aos animais, utilizando-se os resultados de aproveitamento da fibra e da energia das dietas
Summary
O ensaio de digestibilidade foi conduzido utilizando-se 24 borregos com 11 meses de idade e peso médio de 31 kg, distribuídos em três tratamentos, de acordo com a fonte nitrogenada experimental, uréia, amiréia ou farelo de algodão. As dietas consistiram de silagem de milho como volumoso e milho moído como energético, acrescidos das fontes nitrogenadas e atendiam às exigências do NATIONAL RESEARCH COUNCIL - NRC (1985) para NDT e do AGRICULTURAL RESEARCH COUNCIL - ARC (1980) em energia metabolizável, segundo os valores tabelados de composição de alimentos do NRC (1989). A composição químico-bromatológica dos alimentos utilizados encontra-se na Tabela 1. A proporção dos ingredientes dos concentrados experimentais e a relação volumoso:concentrado utilizada nas dietas encontram-se na Tabela 2
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