Abstract
Com a importância que a pimenta tem na região do Nordeste paraense observou-se a necessidade de estudar melhorias na forma de armazenamento dos frutos da pimenta-de-cheiro (Capsicum chinense Jacq). Sendo assim, objetivou-se avaliar qual tempo de pré-limpeza dos frutos, com solução de hipoclorito dissolvido em água, tem melhor ação higienizadora para aumentar a durabilidade de armazenamento, bem como avaliar qual a embalagem, dentre as escolhidas, tem melhor resposta na hora de armazenar e conserva melhor as qualidades organolépticas dos frutos das mesmas. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado com cinco repetições, um arranjo fatorial 2x6x2, sendo duas cultivares, seis tempos de imersão (0 (testemunha), 2, 4, 6, 8 e 10 minutos) em solução de hipoclorito a 2% e duas formas de embalagens (bandejas cobertas com filme PVC e sacos de polietileno). O armazenamento se deu em ambiente com temperatura de 20°C ± 2ºC e umidade relativa de 60% ± 5%, por 20 dias. Os resultados foram padronizados e submetidos à análise de variância a 5% e teste de médias pelo método de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando-se o Software IBM SPSS. Observou-se que uma imersão acima de 10 minutos garante melhor sanidade dos frutos e que as bandejas revestidas com filme PVC oferece melhor condição para os frutos de C. chinense, apesar de sofrerem maior perda de peso, mas conservam melhor as qualidades organolépticas, e não houve diferença expressiva comparando as duas variedades de pimentas, contudo as de coloração amarela apresentaram menor perda de peso.
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